LORE: Argonians

Argonians ou Saxhleel é uma raça ovípara de pessoas répteis nativas da grande província conhecida como Black Marsh, uma região de Tamriel. Eles podem ser encontrados em pequenos números pelo continente. Os Argonians são uma das raças que não possui relação nenhuma com os homens ou os “mers” (termo relativo a elfo), sendo descendentes direto do Hist.

“O Hist são árvores senciente (que possuem conhecimento, consciência e percepção), nativas de Black Marsh, que parecem estar todas conectadas através de um sistema subterrâneo, se diz que essas árvores vieram de seu Oblivion que foi destruído a muito tempo, e se estabeleceram em Tamriel.”

Enigmáticos e Inteligentes, os Argonians são experientes em táticas de guerrilha, e suas habilidades naturais lhe dão vantagens no seu território. Eles desenvolveram imunidade a doenças e pragas comuns da sua região, e são capazes de explorar locais submersos com facilidade devido a guelras que possuem no pescoço que lhe concedem a capacidade de respirar em baixo d’água, o que gera uma enorme vantagem em combates em rios e oceanos podendo fugir sem serem vistos. Também possuem certa resistência a veneno.

Os Argonians fazem bons ladrões, devido a sua esperteza em abrir fechaduras e andar furtivo. Também são eficientes arqueiros e guerreiros devido ao constante uso de armas na luta contra invasores e a Escravidão dos Dunmers.

Argonians começam a vida como ovos, assim que um ovo é “botado”, ele é colocado perto de uma árvore Hist, em locais conhecidos como poças incubadoras. Quando os ovos são colocados, eles formam uma conexão com o Hist. Se, por alguma razão, essa conexão com o Hist não está presente ou se quebra, o feto no ovo morre. Isso foi utilizado para efeitos terríveis durante a Guerra das Três Bandeiras (Three Banners War), quando um alquimista Altmer conhecido como Ruuvitar, quase conseguiu destruir uma geração inteira de Argonians não-nascidos, usando uma relíquia conheida como Mnemic Egg, mas ele foi impedido pelo Vestige (Protagonista do ESO), mas não antes da maioria dos ovos serem destruídos.

Após nascer, o Argonian se alimenta da seiva do Hist e continua a fazer até sua infância. De acordo com eles, a seiva da árvore, quando consumida, dá ao recém-nascido a sua alma. Quando o Argonian morre, a alma viaja de volta ao Hist e fica guardada até que um bebê consuma a seiva do Hist, adquirindo a alma, então o ciclo se repete. Não se sabe se um recém-nascido pode realmente ter uma alma própria se ela não for concedida pelo Hist.

Devido a todo esse ritual de nascimento, é considerado raro os Argonians que nascem longe da província de Black Marsh e da conexão com as árvores: mas não é impossível. Um Argonian, conhecido como Ja-Reet, nasceu escravo na província de Morrowind, e foi desprovido do nascimento no Hist, mas logo retornou para Black Marsh com sua esposa Dunmer. Incapaz de lidar com a sociedade, ele foi descrito como se estivesse em “desvantagem” ou como um “mala justado”, pois na sociedade Argonian ele era incapaz de entender as linguagens corporais e os costumes sociais; e é claro, a culpa disso foi atribuída a falta de conexão com o Hist.

 

Argonian spirits

Espíritos Argonians voltando ao Hist

Os Argonians possuem a personalidade mais estranha de toda Tamriel, se comparado a perspectiva dos homens e mer’s, e dizem que os homens-lagarto não possuem nem personalidade nem emoções. É claro que isso não é verdade; Argonians simplesmente não demonstram emoções com expressão faciais como um homem ou elfo faz, a não ser a raiva que é facilmente detectada com seus dentes pontiagudos e olhos espremidos. Lentos para confiar, e difícil de compreender; Argonians são leais e lutarão até a morte por aqueles que chamam de amigo. Seus aliados a muito tempo aprenderam que existe uma razão para tudo que eles fazem.

Uma coisa que merece destaque é que o povo Argonian não guarda rancor e possui um respeito mútuo entre suas tribos. Para os Argonians, odiar outra tribo é odiar a si mesmo porque eles são todos filhos das raízes. É “melhor esquecer e seguir em frente”. Isso reforça o fato que os Saxhleel, assim como os Bosmer preferem viver o agora “Aurbical Now” – não confrontando o passado ou o futuro, mas simplesmente vivendo o presente.


Escravidão dos Argonians e o nascimento do Ebonheart Pact

Muito se é dito a respeito da escravidão dos Argonians, infelizmente na história, após eles deixarem o Império, os Dunmers de Morrowind voltaram os olhos para o sul e viram um pântano devastado cheio de potenciais escravos. Tribos inteiras foram acorrentadas e levadas para Stonefalls, Vvardenfell e Deshaan. Enquanto os Dark Elfos viam a escravidão como um grande avanço para a raça em geral, os Largartos detestavam seus novos mestres e lutaram contra eles constantemente.

Talvez o maior – e mais surpreendente – evento histórico dos Argonians ganhou espaço durante a Segunda Era na Liberation War (mais conhecida como a Segunda Invasão Akaviri). Na 2E572, uma forte força Akaviri liderada por Ada’Soom Dir-Kamal atacou Windhelm no Leste de Skyrim. Matando a rainha Mabjaarn Flame-Hair e a Princesa Nurnhilde. Deixando a cidade em ruínas, o exército do leste continuou marchando para Riften mas encontraram a cidade fortemente armada pelos Nords, que estavam liderados por Jorunn o Skald-King  e Wulfharth o Ash-King (que foi invocado de volta para Nirn de Sonvgarde pelos Greybeards). Os invasores decidiram deixar a cidade Nord e marcharam para Morrowind, onde os exércitos Dunmeri liderados por Almalexia lutaram contra eles mas foram forçados a regredir para Stonefalls. Com suas costas voltadas para o profundo mar, os Akaviri lutavam incessantemente contra a combinação de Nord-Dunmer, mas com mais forças Akaviri vindo no horizonte, era possível ver que as forças do norte seriam esmagadas.

Algum tempo após a invasão inicial, uma escrava Argonian conhecida como Heita-Meen escapou dos campos de Dres, onde ela era forçada a trabalhar longos períodos com seus compatriotas, mas ela foi recapturada. Durante sua fuga ela recebeu uma visão da árvore Hist, que mostrava os Nords e Dunmer morrendo pelas mãos dos Akaviri. Ela viu uma oportunidade nisso, e quando ela foi levada para Thorn, ela matou seu captor e através de um duelo tomou o controle dos Archain guards. Ela seguiu para Stormhold, onde podiam ganhar suporte da maioria dos Shellbacks, e então se apressou em prestar auxílio aos Dunmer e Nords em Stonefalls. A princípio os Dark Elfos ficaram em pânico ao ver uma força de escravos armados marchando em sua direção; alguns com medo até atacaram os Argonians. Porém, as três raças puderam unir sua fúria e expulsar os invasores para o mar. Naquele momento nascia o Ebonheart Pact, que continuaria a existir até o evento Planemeld (ver lore do Mannimarco) 10 anos mais tarde em 2E 582.

Como forma de gratidão à intervenção Argonian, os Dunmer formalmente declararam o fim da escravidão dos Lagartos (mas a prática da escravidão não terminou). Porém, alguns Dunmer se recursaram a aceitar os termos da alforria escritos pelo Pact. Além disso, muitos Argonians acreditavam que os Dunmer mereciam pagar por seus crimes e apenas a região de Shadowfen, Thornmash e Murkmire em Black Marsh aderiram ao Ebonheart Pact. Alguns abandonaram totalmente sua terra natal e foram morar em outras províncias.

Fonte: ESO wiki, wikia, conhecimentos gerais

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Pedro
Pedro
7 anos atrás

Eles precisavam explicar o fim da escravidão e o porque do Ebonheart pact, mas achei muito ruim. Poderiam melhorar essa estória.

SrClauss
SrClauss
5 anos atrás
Reply to  Frooke

A própria dificuldade psicológica de um argoniano ter o que consideramos como “rancor”, fazem com que eles esqueçam o passado e esquecam dos seus algozes.

Lucas
Lucas
7 anos atrás

Belo post! Comprei a versão de PS4 final de semana e estou encantado pelo game e todas as suas histórias!

Well
Well
7 anos atrás

E por qual motivo as Argonianas tem Seios?! Cadê seu Deus agora? 😀