Como bom “Dark Elf” (meu principal personagem/alter ego é dessa raça), não poderia deixar de referir-me à “genitora” de nossa identidade Dunmer.
Azura do Portal Carmim (a tradução do inglês “crimson” remete-nos à cor carmim/carmesim sempre referenciada, nessa língua, a um vermelho intenso, “cor de sangue”), também conhecida como Azurah, é a Princesa de Oblivion cuja esfera é o anoitecer e o amanhecer e a magia inerente aos reinos do crepúsculo. Ela também é conhecida como a Rainha do Amanhecer e Anoitecer, Mãe da Rosa, Rainha do Céu Noturno e a antecipação de Sotha Sil (terceiro membro do Tribunal, junto com Almeleixa e Vivec).
Azura é um dos poucos Daedras que mantém a aparência de ser “bom” para os padrões mortais e, presumivelmente, se sente mais preocupada com o bem-estar de seus súditos mortais do que outros Príncipes de Oblivion. Ela é uma dos poucos Príncipes de Oblivion que constantemente mantém uma imagem feminina e é percebida em conformidade.
Ela também é a deusa ancestral que ensinou os “Chimer” como serem diferentes dos “Altmer”, embora alguns de seus ensinamentos mais convencionais fossem, por vezes, atribuídos a Boethiah. Ela também os converteu nos Dunmers (dark elves) após a Batalha da Montanha Vermelha.
Apesar de seu culto ter sido abolido oficialmente de Morrowind durante a vigência do Tribunal (a maioria dos seus templos e shirnes foram convertidos ao culto da tríade dos deuses vivos, como é o caso de “Iliath Temple” em Stonefalls – há um pequeno altar dedicado a Azura próxima a uma das torres da acrópole), muitos Ashlanders mantiveram-se fiéis a ela, que retornou oficialmente ao panteão Dunmer substituindo Sotha Sil, como citado mais acima, após a derrocada do Tribunal no final da Terceira Era (enredo passado no jogo Morrowind).
Nas histórias, Azura é muitas vezes mais uma força cósmica comum para “um todo” do que uma divindade ancestral para as raças élficas. Ela é considerada um inimigo da Ebonarm e Nocturnal (esta última também é mencionada como sua irmã). Ela pode ser invocada em Hogithum, um festival comemorado no dia 21 do mês “First Seed” (do calendário Tamriélico).
Em Elsweyr (reino dos Khajiit), Azura é percebida como uma entidade quase totalmente independente, conhecida localmente como Azurah. Ela é creditada por ter criado os Khajiit fora dos “povos da floresta” que vivem em Elsweyr, identificados como Bosmer, apesar de outras fontes dizerem que os Khajiit foram feitos da “reserva Altmeri” (também há a história ligando a origem dos Kajiit à Messer e Secunda – Jode e Jone na cosmogonia dessa raça – as luas de Nirn/Mundus).
Embora nunca seja abertamente enganosa, a maneira que Azura sempre consegue o que deseja no final, bem como os eventos titânicos que sempre se seguem após suas intervenções, ela é retratada como perturbadora. Seus seguidores reconhecem que ela é “cruel, mas sábia”.
Enquanto ela é considerada uma dos “bons” Daedras pelos Dunmer de Morrowind, em outros lugares, ela é reconhecida por ter ser aliado algumas vezes com Molag Bal, que é conhecido, para os Dunmer, como um dos quatro cantos do House of Troubles (Casa dos Problemas são as tentações à fé dos Dunmer). Geralmente ela é classificada como sendo de tendência neutra verdadeira (neutra/neutra).
“Moonshadow” ou “Sombra Lunar” é o plano de Oblivion onde vive em um palácio rosa, o qual sempre é relatado por ser incrivelmente belo e colorido, com flores, cachoeiras, árvores e uma cidade de prata. Os “Twilights” voadores são seus servos.
Escrito por Rvffvs.
Fonte: UESP wiki